DOCUMENTÁRIO

Na fronteira do Brasil com o Peru, no estado do Acre, se situa a aldeia Ashaninka, cujo território engloba 100% da reserva extrativista do vale do Juruá. A aldeia fica na bacia do Rio Amônea, numa área que abrange 87.000 hectares.

A correta exploração dos recursos da floresta mobilizou a comunidade Ashaninka, criando então a Associação Apiwtxa, para desenvolver o trabalho de manejo de caça,  criação de açudes para reprodução de peixes e quelônios (tartarugas) e repovoamento dos rios. Ainda transformaram uma imensa área de pasto em floresta novamente.

Surgiu assim o projeto “Escola da Floresta”, para ser construída no município de MarechalTaumaturgo, levando para fora da tribo a experIência da escola que ensinou os índios a trabalhar a própria terra em harmonia com a natureza.

Encabeçado por  Benki Pyanko, um dos pajés da tribo, também agente agroflorestal e secretário de meio ambiente do município de Marechal Taumaturgo.

Agora a escola tem um terreno, doado por amigos envolvidos no projeto e está pronta, aguardando o início das atividades. O objetivo é que este modelo seja implantado em várias comunidades, no Brasil e no mundo.

Leticia Spiller esteveduasvezesnacomunidadeAshaninka.

NestedocumentárioBenkimostracomo se originouestaidéia e o trabalho da aldeia. Juntosviajaramportodas as comunidadesribeirinhas, fazendo o trabalho de conscientização e mostrandooscontrastes no manejo da nossanatureza.

O documentário também denuncia as invasões ilegais de madeireiros, ainda recorrentes no território demarcado, e mostra a fiscalização da fronteira, através do esforço comum dos lideres da comunidade e do exército brasileiro, após um intervalo de oitenta anos.